2023-11-27

dstelecom, a empresa da fibra ótica nos quatro concelhos da sub-região


“A nossa autoestrada digital chega a cerca de 19 mil famílias de Basto”

A empresa responsável pela fibra ótica nas Terras de Basto diz que chega já a 63% da população. Em resposta às questões que o Ecos de Basto lhe endereçou, para perceber o estado em que se encontra esta sub-região no que diz respeito a um dos suportes tecnológicos fundamentais para o quotidiano das famílias e das empresas, a bracarense dstelecom diz que nos municípios em questão tem capacidade para ligar à sua rede mais de 10 090 famílias.

No que à cobertura das denominadas zonas brancas – onde, dada a densidade populacional, não existe racional económico para cobrir sem subsidiação –, cujo concurso nacional está em preparação, a empresa adianta que “tudo fará para assegurar uma cobertura muito perto dos 100%”.

A dstelecom é a empresa responsável pela “instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de comunicações eletrónicas de alta velocidade” nos quatro concelhos das Terras de Basto. Pode saber-se qual a taxa de cobertura em cada um dos concelhos?

A dstelecom construiu e opera uma rede ultramoderna de fibra ótica nas zonas do país onde, até à chegada da nossa infraestrutura, existiam carências ao nível digital, entre as quais os quatro concelhos das Terras de Basto.

À data, cobrimos 61% do território de Celorico de Basto, num total de mais de 6.600 famílias, distribuídas pelas localidades de Arnóia, Basto (Santa Tecla), Basto (São Clemente), Borba de Montanha, Britelo, Caçarilhe, Canedo de Basto, Carvalho, Corgo, Fervença, Gagos, Gémeos, Infesta, Molares, Ourilhe, Rego, Ribas, Vale de Bouro e Veade.

Em Cabeceiras de Basto, chegamos a 60% do território. São mais de 5.800 famílias, distribuídas pelas localidades de Alvite, Arco de Baúlhe, Basto, Cabeceiras de Basto, Faia, Outeiro, Painzela, Pedraça e Refojos de Basto.

Já em Mondim de Basto, cobrimos 72% do território, contabilizando mais de 3.200 famílias, distribuídas pelas localidades de Atei, Mondim de Basto, Paradança e Vilar de Ferreiros.

Quanto a Ribeira de Pena, a nossa infraestrutura de fibra ótica chega a 65% do território, num total de mais de 3.200 famílias, distribuídas pelas localidades de Cerva, Ribeira de Pena (Salvador), Santa Marinha e Santo Aleixo de Além-Tâmega.

Contas feitas, a nossa autoestrada digital chega a cerca de 19.000 famílias das Terras de Basto (63%).

Com a nossa infraestrutura de fibra multioperador, as famílias e empresas destes concelhos passaram a poder usufruir de serviços de telecomunicações com mais velocidade, maior largura de banda, melhor cobertura e maior qualidade, através de todos os operadores de retalho a operar em Portugal.

Quantos indivíduos de cada um dos quatro concelhos em referência têm já ligação à vossa RNG?

Em Celorico de Basto, temos mais de 3.150 famílias ligadas à nossa rede (uma taxa de penetração de 48%), mais de 2.960 em Cabeceiras de Basto (uma taxa de penetração de 51%), mais de 1.440 em Mondim de Basto (uma taxa de penetração de 44%) e mais de 1.160 (uma taxa de penetração de 36%) em Ribeira de Pena. No total, são mais de 8.700 as famílias que já estão a usufruir dos nossos serviços de telecomunicações de alta velocidade, através do operador que cada uma destas escolheu.

Assim, nos municípios em questão, existe capacidade para ligar à nossa rede mais de 10.090 famílias.

O consumidor final que tenha interesse em aderir a um serviço de fibra, pode verificar a disponibilidade de cobertura na sua zona no nosso website, em www.dstelecom.pt/cobertura, ou enviando um e-mail para euquerofibra@dstelecom.pt com a sua morada completa e, idealmente, coordenada gps.

Quando prevê a dstelecom alcançar, em cada um dos quatro concelhos, uma cobertura mínima de 50%, conforme o programa do concurso que venceram?

A infraestrutura multioperador de fibra da dstelecom nas Terras do Basto cobre mais de 50% das famílias, já desde 2013. Dessa altura até aos dias de hoje, a dstelecom tem vindo a cobrir novas áreas e, conforme referido anteriormente, hoje garante uma cobertura média na ordem dos 63% em Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.

De referir que a dstelecom está constantemente a fazer reforços de capacidade de fibra onde, entretanto, apareceram mais famílias, e a estudar a possibilidade e racionalidade de cobertura em novas povoações, não sendo estes concelhos exceção.

De referir, também, que o Governo está na fase final de preparação de um novo concurso para cobrir as denominadas zonas brancas, onde, dada a densidade populacional, não existe racional económico para cobrir sem subsidiação. Uma vez mais, os municípios de Terras de Basto incluem zonas elegíveis no perímetro deste futuro concurso. A dstelecom tudo fará para assegurar uma cobertura nestes municípios muito perto dos 100%. 

Nas Terras de Basto, qual é o perfil do vosso cliente-tipo? Particular, empresarial?

Apenas para contextualizar, a dstelecom é um operador grossista de telecomunicações, responsável pela construção e gestão de uma rede de fibra ótica multioperador. Ou seja, a nossa infraestrutura está disponível para todos os operadores de telecomunicações e são eles que, através da nossa rede, disponibilizam o serviço de fibra ao cliente final.

À data, os operadores a utilizar a nossa rede são a MEO, NOS, NOWO, Vodafone, ONI e ARTelecom.

Contudo, podemos revelar que, nas Terras de Basto, como, de resto, acontece nas restantes zonas do país, temos conectados à nossa rede, através do seu operador, clientes particulares, mas também empresariais, como, por exemplo, o Hotel Água Hotels Mondim de Basto que, recentemente, nos deu uma entrevista sobre as vantagens da fibra ótica, a qual poderá consultar aqui. A nossa infraestrutura serve, ainda, equipamentos que carecem de ligação à internet, como é o caso dos ATM’s ou Hotspots, por exemplo.

Como justifica a dstelecom que, em ruas servidas recentemente pela vossa RNG – por exemplo, no centro da vila de Cabeceiras de Basto (Rua Francisco Botelho, 363) – haja potenciais clientes a quem não conseguem disponibilizar já acesso à fibra ótica? Estamos perante uma economia de custos?

Um dos desafios inerentes à construção de uma rede desta natureza em zonas de baixa densidade populacional é o fluxo das pessoas e dos negócios dentro do próprio município. Há zonas que em que temos fibra e já não existem famílias ou negócios e há outras zonas onde surgem novos negócios, novos equipamentos e/ou novas famílias para ligar à rede. No caso mencionado, percebemos que se trata de um prédio recentemente cadastrado na nossa rede e, portanto, passível de já serem requisitados serviços aos operadores de telecomunicações.

Como já referimos anteriormente, a dstelecom tem vindo a reforçar a capacidade da sua rede (mais fibras) em alguns locais e a levar a infraestrutura de fibra ótica a mais povoações. Em Cabeceiras de Basto, nomeadamente, já fizemos vários reforços de capacidade, cujo investimento ascendeu a 400 mil euros, e cobrimos mais 2.200 famílias (+38%) do que as casas inicialmente cobertas pelo concurso das RNGs.

No conjunto dos 4 municípios das Terras de Basto, desde 2013, data de conclusão das RNGs, até ao dia de hoje, já cobrimos mais 6.600 famílias e fizemos reforços de capacidade, cujo investimento total ascendeu a 2,5 milhões de euros.

Até que data vai a vossa responsabilidade na instalação e gestão da rede neste território?

As redes contruídas pela dstelecom, seja ao abrigo do concurso das RNGs - onde cobrimos mais de 250.000 casas a Norte e a Sul do país - ou não – entretanto, cobrimos mais 5.200 casas com capitais próprios - são propriedade da dstelecom, não existindo, por isso, qualquer data de cessação dessa responsabilidade. [JPM].

 

Fonte: Ecos de Basto